Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 18 de 18
Filter
1.
Article in English | LILACS | ID: biblio-1057228

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To determine maternal and fetal risk factors associated with the birth of late preterm infants in comparison to those born at term. Methods: A case-control study was carried out in a tertiary center for high-risk pregnancies. For the cases, the study enrolled post-partum mothers and their respective newborns with gestational ages equal or greater than 34 weeks and less than 37 weeks. As controls, the post-partum mothers and their newborns with gestational ages of 37 weeks or greater were selected. The sample was calculated with a ratio of two controls for each case, resulting in 423 patients. Association studies were performed using the chi-square test or Fisher's exact test and logistic regression analysis. Results: The variables associated with late prematurity were inadequate prenatal (Odds Ratio [OR] 1.23; confidence interval of 95% [95%CI] 1.12-1.34; p≤0.001), premature rupture of membranes (OR 4.98; 95%CI 2.66-9.31; p≤0.001), length of hospital stay ≥24 hours until birth (OR 0.18; 95%CI 0.06-0.52; p≤0.001), cesarean section (OR 2.74; 95%CI 1.69-4.44; p≤0.001) and small for gestational age newborn (OR 3.02; 95%CI 1.80-5.05; p≤0.001). Conclusions: Inadequate prenatal care and membranes' premature rupture were found as factors associated with the late preterm birth. It is important to identify the factors that allow intervention with adequate prenatal care in order to reduce poor outcomes due to late prematurity.


RESUMO Objetivo: Determinar fatores maternos e fetais associados ao nascimento de recém-nascidos prematuros tardios, quando comparados aos nascidos a termo. Métodos: Estudo caso-controle em um hospital terciário de referência para atendimento de gestações de alto risco. Foram considerados casos as puérperas e seus respectivos recém-nascidos com idade gestacional maior ou igual a 34 semanas e menor de 37 semanas. Para os controles foram selecionadas as puérperas e seus recém-nascidos com idade gestacional de 37 semanas completas ou mais. A amostra foi calculada com razão de dois controles para cada caso, resultando em um total de 423 pacientes. Estudos de associação foram efetuados utilizando-se o teste do qui-quadrado ou teste exato de Fisher e posterior regressão logística. Resultados: As variáveis associadas à prematuridade tardia foram a realização de pré-natal inadequado (Odds Ratio - OR 1,23; intervalo de confiança de 95% - IC95% 1,12-1,34; p≤0,001), a rotura prematura de membranas amnióticas (OR 4,98; IC95% 2,66-9,31; p≤0,001), o tempo de internação ≥24 horas até o nascimento (OR 0,18; IC95% 0,06-0,52; p≤0,001), o parto operatório (OR 2,74; IC95% 1,69-4,44; p≤0,001) e o recém-nascido pequeno para a idade gestacional (OR 3,02; IC95% 1,80-5,05; p≤0,001). Conclusões: Assistência pré-natal inadequada e rotura prematura de membranas destacaram-se como fatores associados ao nascimento de prematuros tardios. Ressalta-se a relevância da identificação de fatores passíveis de intervenção por meio de adequada assistência pré-natal, a fim de reduzir os desfechos desfavoráveis decorrentes da prematuridade tardia.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Adolescent , Adult , Young Adult , Prenatal Care/methods , Fetal Membranes, Premature Rupture/epidemiology , Cesarean Section/statistics & numerical data , Premature Birth/epidemiology , Infant, Premature, Diseases/epidemiology , Prenatal Care/trends , Infant, Premature , Infant, Small for Gestational Age , Case-Control Studies , Risk Factors , Gestational Age , Pregnancy, High-Risk , Premature Birth/etiology , Tertiary Care Centers , Length of Stay/trends
2.
J. bras. pneumol ; 42(4): 254-260, July-Aug. 2016. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-794715

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To compare somatic growth, lung function, and level of physical activity in schoolchildren who had been very-low-birth-weight preterm infants (VLBWPIs) or normal-birth-weight full-term infants. Methods: We recruited two groups of schoolchildren between 8 and 11 years of age residing in the study catchment area: those who had been VLBWPIs (birth weight < 1,500 g); and those who had been normal-birth-weight full-term infants (controls, birth weight ≥ 2,500 g). Anthropometric and spirometric data were collected from the schoolchildren, who also completed a questionnaire regarding their physical activity. In addition, data regarding the perinatal and neonatal period were collected from the medical records of the VLBWPIs. Results: Of the 93 schoolchildren screened, 48 and 45 were in the VLBWPI and control groups, respectively. No significant differences were found between the groups regarding anthropometric characteristics, nutritional status, or pulmonary function. No associations were found between perinatal/neonatal variables and lung function parameters in the VLBWPI group. Although the difference was not significant, the level of physical activity was slightly higher in the VLBWPI group than in the control group. Conclusions: Among the schoolchildren evaluated here, neither growth nor lung function appear to have been affected by prematurity birth weight, or level of physical activity.


RESUMO Objetivo: Comparar o crescimento somático, a função pulmonar e o nível de atividade física entre escolares nascidos prematuros com muito baixo peso e escolares nascidos a termo e com peso adequado. Métodos: Foram recrutados escolares com idade de 8 a 11 anos residentes na mesma área de abrangência do estudo: prematuros e com peso < 1.500 g e controles (nascidos a termo e com peso ≥ 2.500 g). Foram obtidas medidas antropométricas e espirométricas e aplicado um questionário sobre a atividade física. Além disso, foram coletadas informações do período perinatal/neonatal dos recém-nascidos com muito baixo peso (RNMBP) de seus prontuários médicos. Resultados: Dos 93 escolares avaliados, 48 crianças no grupo RNMBP e 45 no grupo controle. Não houve diferenças significativas entre os grupos em relação às características antropométricas e nutricionais ou aos parâmetros de função pulmonar. Não foram encontradas associações entre as variáveis perinatais/neonatais e parâmetros da função pulmonar dos escolares no grupo RNMBP. Embora sem diferença significativa em relação aos níveis de atividade física, o grupo RNMBP apresentou uma tendência de ser mais ativo que o grupo controle. Conclusões: Nos escolares aqui estudados o crescimento e a função pulmonar parecem não ser afetados por prematuridade, peso ao nascimento ou nível de atividade física.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Child , Exercise/physiology , Infant, Premature/physiology , Infant, Very Low Birth Weight/physiology , Lung/physiopathology , Anthropometry , Case-Control Studies , Forced Expiratory Volume/physiology , Infant, Premature/growth & development , Infant, Very Low Birth Weight/growth & development , Premature Birth/physiopathology , Reference Values , Spirometry , Surveys and Questionnaires , Time Factors , Vital Capacity
3.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 34(8): 381-385, ago. 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-653687

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar os fatores perinatais associados a recém-nascidos de termo com pH<7,1 na artéria umbilical e índice de Apgar no 5º min<7,0. MÉTODOS: Estudo retrospectivo com delineamento caso-controle, realizado após revisão dos prontuários de todos os nascimentos ocorridos entre setembro/1998 e março/2008, no Hospital Geral de Caxias do Sul. Foi considerado fator de inclusão os recém-nascidos de termo que apresentaram índice de Apgar no 5º min <7,0 e pH de artéria umbilical <7,1. Na análise univariada foi utilizado o teste t de Student e Mann-Whitney para as variáveis contínuas, o teste do c² para as variáveis dicotômicas e estimativa de risco pelo odds ratio (OR). Foi utilizado um valor de p<0,05 como estatisticamente significativo. RESULTADOS: De um total de 15.495 nascimentos consecutivos observaram-se 25 neonatos (0,16%) de termo com pH<7,1 na artéria umbilical e índice de Apgar no 5º min <7,0. Apresentaram associação significativa com o evento acidótico a apresentação pélvica (OR=12,9; p<0,005), parto cesáreo (OR=3,5; p<0,01) e cardiotocografia intraparto alterada (OR=7,8; p<0,02). Dentre as características fetais, associaram-se o déficit de base (-15,0 versus -4,5; p<0,0001), necessidade de internação em unidade de terapia intensiva neonatal (OR=79,7; p<0,0001) e necessidade de reanimação (OR=12,2; p<0,0001). CONCLUSÃO: Baixo índice de Apgar no 5º min de vida associado a pH<7,1 na artéria umbilical pode predizer desfechos neonatais desfavoráveis.


PURPOSE: To assess perinatal factors associated with term newborns with pH<7.1 in the umbilical artery and 5th min Apgar score<7,0. METHODS: Retrospective case-control study carried out after reviewing the medical records of all births from September/1998 to March/2008, that occurred at the General Hospital of Caxias do Sul. The inclusion criterion was term newborns who presented a 5th min Apgar score <7.0 and umbilical artery pH<7.10. In the univariate analysis, we used the Student's t-test and the Mann-Whitney test for continuous variables, the c² test for dichotomous variables and risk estimation by the odds ratio (OR). The level of significance was set at p<0.05. RESULTS: Of a total of 15,495 consecutive births, 25 term neonates (0.16%) had pH<7.1 in the umbilical artery and a 5th min Apgar score <7.0. Breech presentation (OR=12.9, p<0.005), cesarean section (OR=3.5, p<0.01) and modified intrapartum cardiotocography (OR=7.8, p<0.02) presented a significant association with the acidosis event. Among the fetal characteristics, need for hospitalization in the neonatal intensive care unit (OR=79.7, p <0.0001), need for resuscitation (OR=12.2, p <0.0001) and base deficit were associated with the event (15.0 versus -4.5, p<0.0001). CONCLUSION: Low Apgar score at the 5th min of life associated with pH<7.1 in the umbilical artery can predict adverse neonatal outcomes.


Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Fetal Blood/chemistry , Umbilical Arteries , Apgar Score , Case-Control Studies , Hydrogen-Ion Concentration , Retrospective Studies , Term Birth
4.
J. pediatr. (Rio J.) ; 88(3): 259-266, maio-jun. 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-640782

ABSTRACT

OBJETIVO: Comparar as taxas de óbito e as principais intercorrências clínicas entre recém-nascidos pré-termo tardios nascidos com idade gestacional entre 34 semanas completas e 36 semanas e 6 dias e recém-nascidos a termo. MÉTODOS: Estudo transversal envolvendo todos os recém-nascidos pré-termo tardios nascidos entre agosto de 2010 e agosto de 2011. A população do estudo foi constituída pelos recém-nascidos pré-termo tardios (casos) e um grupo de recém-nascidos a termo (controles), sendo selecionados três controles para cada caso. Foram analisadas variáveis maternas, da gestação e neonatais. Na análise estatística, utilizaram-se médias, desvios padrão e testes t de Student e de Mann-Whitney para variáveis numéricas, o qui-quadrado de Pearson para variáveis categóricas e estimativa de risco pela odds ratio com intervalo de confiança de 95%. RESULTADOS: A população do estudo foi constituída por 239 recém-nascidos pré-termo tardios e 698 recém-nascidos a termo. As gestantes com mais de 35 anos e/ou história de prematuros prévios tiveram um número maior de pré-termo tardios. As variáveis da gestação relacionadas com o pré-termo tardio foram a hipertensão, doenças infecciosas, ruptura de membrana há mais de 18 horas e gravidez gemelar. Os recém-nascidos pré-termo, em comparação com os recém-nascidos a termo, apresentaram estatisticamente mais hipo/hipertermia, hipoglicemia, patologias respiratórias, necessidade de reanimação em sala de parto, necessidade de fototerapia, uso de complemento alimentar, necessidade de ventilação mecânica, infusão venosa, uso de antibiótico e internação em unidade de tratamento intensivo neonatal, sendo a sua taxa de óbito neonatal nove vezes maior. As intercorrências se mostraram inversamente relacionadas à idade gestacional. CONCLUSÃO: Os recém-nascidos pré-termo tardios apresentaram uma taxa de óbito nove vezes maior do que os recém-nascidos a termo e maior risco de intercorrências no período neonatal, sendo estas inversamente relacionadas com a idade gestacional.


OBJECTIVE: To compare mortality and the principal intercurrent clinical conditions suffered by late-preterm newborn infants born with gestational ages of 34 full weeks to 36 weeks and 6 days, and full term newborns. METHODS: This was a cross-sectional study of all preterm newborn infants born at a public hospital from August 2010 to August 2011. The study sample comprised late-preterm infants (cases) and a group of full term newborns (controls). Three controls were enrolled for each case. Maternal, gestational and neonatal variables were analyzed. Means and standard deviations were used to compare numerical variables between case and control groups using Student's t test and the Mann-Whitney test; Pearson's chi-square was used for categorical variables. Odds ratios and 95% confidence intervals were calculated to estimate risk. RESULTS: The study sample comprised 239 late-preterm infants and 698 full term newborns. Mothers aged over 35 years and/or with a history of previous premature deliveries had a higher proportion of late-preterm children. The following gestational variables were associated with late-preterm delivery: hypertension, infectious diseases, rupture of membranes more than 18 hours previously and multiple pregnancies. When compared with full term newborns, late-preterms were statistically more likely to be subject to hypothermia/hyperthermia, hypoglycemia, respiratory pathologies, resuscitation in the delivery room, phototherapy, supplementary feeding, mechanical ventilation, venous infusions, antibiotics and admission to the neonatal intensive care unit, resulting in a nine times greater neonatal mortality rate. Intercurrent conditions were inversely related to gestational age. CONCLUSIONS: Late-preterm newborn infants had a mortality rate nine times that of full term infants and were exposed to a greater risk of intercurrent conditions during the neonatal period. These intercurrent conditions were inversely related to gestational age.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Infant, Newborn , Male , Pregnancy , Gestational Age , Premature Birth/mortality , Brazil/epidemiology , Case-Control Studies , Cross-Sectional Studies , Infant, Premature , Mothers , Risk , Socioeconomic Factors , Statistics, Nonparametric
5.
Rev. AMRIGS ; 56(2): 111-118, abr.-jun. 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-998107

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: Na atualidade, o nascimento de recém-nascidos prematuros tem constituído um crescente problema obstétrico e de saúde pública, posto que taxas elevadas têm contribuído significativamente com a mortalidade perinatal e a morbidade infantil de longo prazo. O objetivo deste estudo é analisar os fatores de exposição associados à prematuridade em um hospital terciário de ensino. MÉTODOS: Trata-se de um estudo caso-controle, com seleção de casos incidentes e controles consecutivos, em que foram analisadas variáveis maternas e perinatais. Para se verificar a presença ou não de associação entre as variáveis independentes e o nascimento pré-termo, estimou-se a Odds Ratio bruta para cada associação de interesse. Na análise univariada, foi aplicado o teste t de Student para as variáveis contínuas e o teste do qui-quadrado para as variáveis dicotômicas. Em todos os testes, se considerou significante um p<0,05. RESULTADOS: De um total de 1.093 nascimentos, foram identificados 117 recém-nascidos pré-termo (10,7%). Os fatores de exposição identificados foram a falta de pré-natal, malformações congênitas, ruptura da membrana amniótica por mais de 12h e episódios de sangramento vaginal de qualquer etiologia durante a gestação. Não se observou associação ao uso de fumo, síndromes hipertensiva e diabética e pH no sangue da artéria umbilical <7,1. CONCLUSÃO: O percentual de prematuridade no estudo foi de 10,7% e o de óbito perinatal, de 13,7%. Os fatores de exposição identificados foram: falta de pré-natal, malformações congênitas, ruptura da membrana amniótica por mais de 12h e episódios de sangramento vaginal de qualquer etiologia durante a gestação


INTRODUCTION: At present, the birth of premature infants has become a growing problem in obstetrics and public health, since high rates have contributed significantly to perinatal mortality and long term infant morbidity. Aims: To assess the exposure factors associated with prematurity in a tertiary care teaching hospital. METHODS: This is a case-control study, with selection of consecutive incident cases and controls, in which maternal and perinatal variables were analyzed. In order to determine the presence or absence of association between independent variables and pre-term birth, the crude odds ratio was estimated for each association of interest. In univariate analysis, the Student's t test for continuous variables and chi-square test for dichotomous variables were applied. In all tests, p<0.05 was considered as significant. RESULTS: Of a total of 1,093 births, 117 (10.7%) were identified as pre-term newborns. The exposure factors identified were lack of prenatal care, birth defects, amniotic membrane rupture for more than 12h, and episodes of vaginal bleeding of any cause during pregnancy. There was no association with smoking, hypertensive and diabetic syndromes, and pH in umbilical artery <7.1. CONCLUSION: The percentage of pre-term births in the study was 10.7%, and perinatal mortality was 13.7%. The exposure factors identified were: lack of prenatal care, birth defects, amniotic membrane rupture for more than 12h, and episodes of vaginal bleeding of any cause during pregnancy


Subject(s)
Humans , Female , Infant, Premature , Premature Birth
6.
Rev. AMRIGS ; 56(1): 11-16, jan.-mar. 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-647300

ABSTRACT

Introdução: Pouca atenção tem sido dada às mortes que ocorrem antes do nascimento, apesar da mortalidade fetal ser influenciada pelas mesmas circunstâncias e ter as mesmas etiologias que a mortalidade neonatal precoce. O objetivo deste estudo foi analisar os fatores de risco associados à mortalidade fetal. Métodos: Estudo do tipo caso-controle, incluindo os partos ocorridos entre Março/1998 e Maio/2004. Foram incluídos 183 casos (natimortos) e 342 controles (nativivos). Para testar a associação entre as variáveis independente (preditoras) e dependente (natimortos), foi utilizado o teste qui-quadrado e o teste exato de Fisher, quando indicado, considerando-se o nível de significância de 5%. Para determinação da força da associação foi utilizada a estimativa do risco relativo para os estudos de caso-controle, Odds Ratio (OR), calculando seu intervalo de confiança a 95%. Foi realizada análise de regressão logística seguindo o modelo hierarquizado para controle dos fatores de confusão. Resultados: A taxa de mortalidade fetal correspondeu a 16,8/1.000 nascimentos vivos. Depois da análise multivariada, as variáveis que persistiram significativamente associadas ao óbito fetal foram: presença de malformações (OR= 9,7; IC95%=4,7-20,2), número de consultas durante o pré-natal inferior a seis (OR=5,1; IC95%=3,3-7,8), síndromes hipertensivas (OR=2.7; IC95%=1,5-4,7), menos do que oito anos de estudo (OR=1,6; IC95%=1,0-2,6) e natimortalidade prévia (OR=11,5; IC95%=3,2-41,7). Conclusão: Os fatores de risco identificados e que estiveram relacionados com a morte fetal foram a presença de malformações congênitas, números de consultas de pré-natal inferior a seis, síndromes hipertensivas, menos do que oito anos de estudo e natimortalidade prévia.


Introduction: Little attention has been given to deaths that occur before birth, although fetal mortality is influenced by the same circumstances and has the same causes as early neonatal mortality. The aim of this study was to analyze the risk factors associated with fetal mortality. Methods: A case-control study including births between March 1998 and May 2004. The study included 183 cases (stillbirths) and 342 controls (live births). To test the association between independent (predictors) and dependent (stillborn) variables, we used the chi-square and Fisher’s exact tests, when indicated, considering the significance level of 5%. To determine the strength of association we used an estimate of relative risk for case-control studies, odds ratio (OR), calculating the confidence interval at 95%. A logistic regression analysis was performed following the hierarchy model to control for confounding factors. Results: The fetal mortality rate amounted to 16.8/1,000 live births. After multivariate analysis, the variables that remained significantly associated with fetal death were malformation (OR = 9.7, 95% CI 4.7 to 20.2), fewer than six visits during the prenatal period (OR = 5.1, 95% CI 3.3 to 7.8), hypertensive disorders (OR = 2.7, 95% CI 1.5 to 4.7), fewer than eight years of schooling (OR = 1.6 , 95% CI 1.0 to 2.6) and prior stillbirth (OR = 11.5, 95% CI 3.2 to 41.7). Conclusion: The identified risk factors for fetal death were congenital malformations, fewer than six prenatal consultations, hypertensive disorders, fewer than eight years of schooling, and previous stillbirth.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Pregnancy , Prenatal Care , Fetal Mortality/ethnology , Perinatology , Case-Control Studies , Confounding Factors, Epidemiologic , Risk Factors
7.
Rev. AMRIGS ; 55(4): 320-323, out.-dez. 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-835388

ABSTRACT

Os tocotraumatismos maternos acometem com mais frequência partes moles da genitália materna e, por isso, estão relacionados a substancial morbidade, como nos casos de rupturas perineais, vaginais e cervicais. A mortalidade é representada principalmente pela ruptura uterina. O objetivo deste estudo foi identificar os fatores de risco relacionados ao tocotraumatismo materno. Métodos: Estudo caso-controle, realizado em uma enfermaria de puerpério, no período de julho/2004 a dezembro/2005. Foram avaliadas variáveis maternas e fetais. As variáveis categóricas foram apresentadas como proporções, as com distribuição normal como média e desvio padrão, e as sem distribuição normal como mediana e intervalo interquartil. Para verificação das variáveis associadas ao tocotraumatismo materno, foram conduzidas análises bivariadas, com o teste qui-quadrado. Resultados: Dentre 2.137 puérperas, foram identificados 37 casos (1,7%) de tocotraumatismo. As lesões de primeiro e segundo graus foram as mais prevalentes (n=29; 78,4%). Foi observado um caso de ruptura uterina. As variáveis: a) segundo período de trabalho de parto inferior a 30 minutos, b) peso fetal entre 3.000g e 3.499 g, c) comprimento fetal entre 46 cm e 50 cm e d) perímetro torácico ≥33 cm estiveram associadas ao tocotraumatismo materno na análise bivariada, mas não tiveram significância quando da regressão logística. Conclusão: As lesões de primeiro e segundo graus foram as mais prevalentes (n=29). Parto vaginal, multiparidade e perímetro cefálico ≥33 cm foram identificados como fatores de risco independentes para lesão materna.


Maternal birth injuries affect most often the soft parts of the maternal genitalia and therefore are related to substantial morbidity, such as in cases of perineal, vaginal and cervical ruptures. Mortality is mainly represented by uterine rupture. The aim of this study was to identify risk factors related to maternal birth trauma. Methods: A case-control study conducted in a postpartum ward from Jul 2004 to Dec 2005. Maternal and fetal variables were evaluated. Categorical variables were shown as proportions, those with normal distribution as mean and standard deviation, and those without normal distribution as median and interquartile range. In order to check the variables associated with maternal birth trauma, bivariate analysis was conducted with the chi-square test. Results: Of 2,137 women, 37 cases (1.7%) of maternal birth trauma were identified. Lesions of first and second degrees were the most prevalent (n = 29, 78.4%). One case of uterine rupture was found. Variables (a) second period of labor less than 30 minutes, (b) fetal weight between 3,000 g and 3,499 g, (c) fetal length between 50 cm and 46 cm) and (d) chest girth ≥ 33 cm were associated with maternal birth trauma in the bivariate analysis, but had no significance in the logistic regression. Conclusion: First and second degrees lesions were the most prevalent (n = 29). Vaginal delivery, multiparity and head circumference ≥ 33 cm were identified as independent risk factors for maternal injury.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy Complications , Parturition , Puerperal Disorders
8.
Rev. AMRIGS ; 55(4): 339-344, out.-dez. 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-835386

ABSTRACT

No Brasil e no Rio Grande do Sul, as malformações congênitas constituem a segunda causa de mortalidade infantil, sendo responsáveis por 17,2% e 22,4%, respectivamente, do total de mortes, indicando a necessidade de estratégias específicas nas políticas de saúde. Assim, decidiu-se pela análise da prevalência e dos aspectos perinatais relacionados às malformações congênitas do sistema nervoso central. Métodos: Estudo com delineamento caso-controle. A amostra de contingência estudada foi constituída de recém-nascidos que tenham apresentado malformação do sistema nervoso central, no período de março/1998 a junho/2008. Foram avaliadas variáveis maternas e neonatais. Para a análise estatística utilizaram-se médias, desvios padrões e teste T de Student e Mann-Whitney para variáveis numéricas, qui-quadrado para variáveis categóricas e estimativa de risco pela Odds Ratio (OR) com IC 95%. Foi adotado nível de significância de 5%. Resultados: Dentre os 15.495 nascimentos ocorridos no período citado, foram observados 32 neonatos (0,21%) portadores de malformação do sistema nervoso central, que foram comparados a 149 neonatos normais. O defeito congênito associou-se a taxa aumentada de partos cesáreos [21(65%) vs. 46(30%); p<0,0002; OR 4,3(1,8-10,4)], peso neonatal médio mais baixo (p<0,005), admissão em unidade de tratamento intensivo neonatal [23(71,8%) vs.18(12%); p<0,0001; OR 18,6(6,9-51,9)] e neomortalidade precoce [5(15,6%) vs. 1(0,7%); p<0,0001; OR 27,4(2,9-64,5)]. Conclusão: O defeito congênito associou-se à taxa aumentada de partos cesáreos, peso neonatal médio inferior, necessidade de admissão em unidade de tratamento intensivo neonatal, neomortalidade precoce, mas não à idade materna, paridade, intervalo interpartal, raça e síndrome diabética.


Congenital malformation is the second cause of infantile mortality in Brazil and in Rio Grande do Sul. The rates of the total of deaths are 17,2% and 22,4%, respectively, indicating the necessity of specific strategies in the health politics. The aim of this work was to analyze the prevalence and associated conditions related to congenital malformations of the central nervous system. Methods: In this case-control study, we studied newborns with malformation of central nervous system between March 1998 and July 2008. They were matched with normal newborns in the same period. Maternal and newborn variables were evaluated. Statistic approach was carried through Student t-test and Mann-Whitney for numerical variables. Qui-square test was used for categorical variables. To access the risk estimation, we used odd’s rate (OR) with 95% CI. The significance level for all statistical tests was 5%. Results: Among 15,495 births, there were 32 newborns (0,21%) with malformation of the central system. They were matched with 149 normal newborns. Congenital defects were associated with high rates of Caesarean childbirths [21 (65%) versus. 46 (30%) ; p< 0.002; OR 4.3 (1.8 – 10.4)], lower newborn weight (p< 0.005), admission in intensive care unit [23 (71.8%) versus. 18(12%); p< 0.0001; OR 18.6 (6.9 – 51.9)] and early mortality [5 (15.6%) versus. 1(0.7%); p< 0.0001; OR 27.4 (2.9 – 64.5)]. Conclusion: Congenital defect was associated with increased rates of Caesarean childbirths, lower newborn weight, necessity of admission in intensive care unit, early mortality. There was no association with the mother’s age, number of deliveries, interval between the delivery, race and diabetes.


Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Nervous System Malformations , Neonatology
9.
J. pediatr. (Rio J.) ; 87(3): 257-262, maio-jun. 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-593193

ABSTRACT

OBJETIVO: Verificar a influência do local de nascimento e do transporte sobre a morbimortalidade de recém-nascidos prematuros na Região Sul do Brasil. MÉTODOS: Estudo de coorte com recém-nascidos prematuros transferidos para a unidade de tratamento intensivo de referência (grupo transporte = 61), tendo sido acompanhados até a alta. Os dados sobre o atendimento no hospital de origem e transporte foram obtidos no momento da internação. Esse grupo foi comparado com neonatos da maternidade de referência, pareados por idade gestacional (grupo controle = 123), tendo como desfecho primário o óbito e desfechos secundários as alterações da glicemia, temperatura e saturação de oxigênio no momento da internação e a incidência de enterocolite necrosante, displasia broncopulmonar e sepses. Na associação entre as variáveis e o desfecho, foi utilizado o risco relativo. Foi adotado um nível de significância de α = 5 por cento e β = 90 por cento. RESULTADOS: A distância média percorrida foi de 91 km. A idade gestacional média foi de 34 semanas. Entre os recém-nascidos transferidos, 23 por cento (n = 14) não tiveram atendimento pediátrico na sala de parto. No transporte, 33 por cento dos recém-nascidos foram acompanhados por pediatra, e os equipamentos utilizados foram: incubadora (57 por cento), bomba de infusão (13 por cento), oxímetro (49 por cento) e aparelho para aferição da glicemia (21 por cento). O grupo transporte apresentou maior incidência de hiperglicemia, risco relativo (RR) = 3,2 (2,3-4,4), hipoglicemia, RR = 2,4 (1,4-4,0), hipertermia, RR = 2,5 (1,6-3,9), e hipoxemia, RR = 2,2 (1,6-3,0). Foram observados 18 por cento de óbitos no grupo dos transferidos e 8,9 por cento no grupo controle, RR = 2,0 (1,0-2,6). CONCLUSÕES: A pesquisa expõe deficiências no atendimento e transporte dos recém-nascidos, sendo necessária uma melhor organização do atendimento perinatal e do transporte na região nordeste do Rio Grande do Sul.


OBJECTIVE: To evaluate the effect of place of birth and transport on morbidity and mortality of preterm newborns in the southern region of Brazil. METHODS: This cohort study included preterm newborns transported to a reference intensive care unit (transport group = 61) and followed up until discharge. Data about care in hospital of origin and transport were obtained at admission. This group was compared with infants born in the maternity ward of the reference hospital paired according to gestational age (control group = 123). Primary outcome was death, and secondary outcomes were changes in blood glucose, temperature and oxygen saturation at admission and the incidence of necrotizing enterocolitis, bronchopulmonary dysplasia and sepsis. Relative risk (RR) was used to evaluate the association between variables and outcome. The level of significance was set at α = 5 percent and β = 90 percent. RESULTS: Mean travel distance was 91 km. Mean gestational age was 34 weeks. Of the neonates in the transport group, 23 percent (n = 14) did not receive pediatric care in the delivery room. During transportation, 33 percent of newborns were accompanied by a pediatrician, and the equipment available was: incubator (57 percent), infusion pump (13 percent), oximeter (49 percent) and device for blood glucose test (21 percent). The transport group had a greater incidence of hyperglycemia (RR = 3.2; 2.3-4.4), hypoglycemia (RR = 2.4; 1.4-4.0), hyperthermia (RR = 2.5; 1.6-3.9), and hypoxemia (RR = 2.2; 1.6-3.0). The percentage of deaths was 18 percent in the transport group and 8.9 percent in the control group (RR = 2.0; 1.0-2.6). CONCLUSIONS: This study revealed deficiencies in neonatal care and transport. Perinatal care and transport should be better organized in the northeastern region of Rio Grande do Sul, Brazil.


Subject(s)
Female , Humans , Infant, Newborn , Male , Ambulances/supply & distribution , Infant Mortality , Infant, Premature , Nurseries, Hospital/standards , Postnatal Care/standards , Transportation of Patients/standards , Brazil/epidemiology , Cohort Studies , Follow-Up Studies , Gestational Age , Intensive Care Units, Neonatal , Nurseries, Hospital/supply & distribution , Risk Factors , Transportation of Patients/statistics & numerical data
10.
Rev. bras. saúde matern. infant ; 10(3): 341-347, jul.-set. 2010. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-561380

ABSTRACT

OBJETIVOS: avaliar os fatores de risco maternos associados à acidose fetal. MÉTODOS: estudo tipo caso-controle composto por 188 recém-nascidos, sendo que 47 compuseram o grupo casos (pH de artéria umbilical <7,0) e 141 os de controles (pH de artéria umbilical <7,1 <7,3) nascidos imediatamente após cada caso. Consideraram-se fatores de inclusão: recém-nascidos de gestações únicas e sem malformação congênita. Analisaram-se variáveis maternas e fetais. Foram realizadas a Odds Ratio bruta e ajustada, teste t de Student, teste do qui-quadrado e análise multivariada através da regressão logística nãocondicional pelo método Enter. Assumiu-se como nível de significância estatística um p<0,05. RESULTADOS: no grupo de casos foi observado maior percentual de cesarianas, de recém-nascidos pré-termo, que apresentaram quase cinco vezes mais necessidade de cuidados intensivos e vinte cinco vezes mais chance de Apgar no 5º minuto <7. Não foram observadas associação entre os grupos e a apresentação fetal, idade materna, história de abortos anteriores, escolaridade materna e frequência ao pré-natal. Após a análise multivariada persistiram como fator de risco complicações relacionadas com a placenta e cordão. Os recémnascidos cujos partos associaram-se a complicações da placenta ou do cordão umbilical apresentaram três vezes mais chance de acidemia fetal. CONCLUSÕES: os recém-nascidos acidóticos estiveram relacionados à maior percentual de cesarianas, de prematuridade, necessidade de cuidados de tratamento intensivo e índice de Apgar <7 no 5º minuto. Após a análise multivariada, persistiram como fator de risco para acidemia fetal as complicações relacionadas ao descolamento prematuro de placenta e cordão umbilical.


OBJECTIVES: to assess maternal risk factors associated with fetal acidosis. METHODS: a case-control type study was conducted of 188 neonates, of whom 47 comprised the case group (umbilical arterial pH <7.0) and 141 the control (umbilical arterial pH E7.1 <7.3). The study included only single-gestation neonates without congenital malformations. Both maternal and fetal variables were taken into consideration. Statistical analysis involved the calculation of the raw and adjusted Odds Ratio, Student's t-test, the chi-squared test and multivariate analysis using Enter-method non-conditional logistic regression. The level of statistical significance was set at p<0.05. RESULTS: in the case group higher percentages of caesarian sections and pre-term births were observed, involving almost five times as much intensive care and twenty-five times more likelihood of Apgar in the 5th minute <7. No association was observed between the groups and fetal presentation, mother's age, history of miscarriage, years of schooling of mother or attendance at prenatal sessions. After multivariate analysis, the only risk factors that remained significant were complications relating to the placenta or the umbilical cord. Deliveries involving complications relating to the placenta or the umbilical cord were three times more likely to involve fetal acidemia. CONCLUSIONS: acidemia among neonates was associated with a higher percentage of caesarians, premature births, a need for intensive care and treatment and an Apgar index of <7 in the 5th minute. After multivariate analysis, complications relating to premature displacement of the placenta and the umbilical cord were the only remaining risk factors associated with fetal acidemia.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Acidosis , Blood Gas Analysis , Infant, Premature , Maternal Mortality , Morbidity , Risk Factors
11.
Rev. AMRIGS ; 54(2): 162-168, abr.-jun. 2010. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-685602

ABSTRACT

Introdução: Os tocotraumatismos maternos e fetais, por estarem diretamente vinculados à morbiletalidade, constituem tema importante na área perinatológica. Conhecer a real incidência desse evento torna-se importante para eventuais correções de condutas. O objetivo deste estudo foi identificar a prevalência e os tipos de tocotraumatismos materno e fetal na população usuária de um hospital universitário nível III. Métodos: Estudo de corte transversal, que envolveu gestantes no período de julho/2004 a dezembro/2005. Foram avaliadas variáveis maternas e neonatais. Utilizou-se o programa estatístico SPSS 16.0 para analisar as médias, desvios padrões e percentuais. Resultados: Em 2.137 nascimentos foram identificados 25 casos (1,2%) de tocotraumatismo fetal e 34 (1,6%) de tocotraumatismo materno. Dentre os tocotraumatismos fetais, a via de parto predominante foi a vaginal (88%) e a média da idade materna foi de 25,1±5,8 anos. O peso fetal médio foi de 3.366,4g±696,3g. As lesões leves foram as mais observadas (n=16; 64%). A fratura de clavícula foi o tocotraumatismo mais prevalente, seguido do céfalo-hematoma. Dentre os tocotraumatismos maternos, 33 nascimentos ocorreram via vaginal (97,1%) e a média da idade materna foi de 26,6±7,1 anos. O peso fetal médio foi de 3.152,9g ± 507,8g. As lesões mais observadas foram as de fúrcula vaginal (n=19; 55,9%). Conclusão: Dentre os casos de tocotraumatismo fetal (1,2%), as lesões do tipo leve e superficial foram as mais observadas, prevalecendo a fratura de clavícula. Dentre os casos de tocotraumatismos maternos (1,6%), as lacerações do 1.o e 2.o graus foram as mais prevalentes


Introduction: Because the maternal and fetal birth injuries are directly linked to morbidity/mortality, they are a major theme in the perinatal field. To get to know the real incidence of such events becomes important in order to correct any misconducts. The aim of this study was to determine the prevalence and the types of maternal and fetal birth injuries in the population cared for at a tertiary referral university hospital. Methods: A cross-sectional study involving pregnant women in the Jul/2004-Dec/2005 period. Maternal and neonatal variables were evaluated. Statistical software SPSS 16.0 was used in the analysis of means, standard deviations, and percentages. Results: Of 2.137 births, 25 cases (1.2%) of fetal and 34 (1.6%) cases of maternal birth injuries were reported. Among the fetal birth injuries, vaginal childbirth was the prevailing route of delivery (88%) and the mean maternal age was 25.1±5.8 years. The mean birth weight was 3.366.4g±696.3g. Minor lesions were the most prevalent ones (n=16; 64%). Fracture of the clavicle was the commonest injury, followed by cephalhematoma. Among the maternal birth injuries, 33 were through vaginal childbirth (97.1%) and the mean maternal age was 26.6±7.1 years. The mean birth weight was 3.152.9g±507.8g. The commonest injuries were those to the vaginal furcula (n=19; 55.9%). Conclusion: Among the cases of fetal birth injury (1.2%), minor, superficial lesions were the most frequent ones, with fracture of the clavicle prevailing. Among the maternal birth injuries (1.6%), 1st and 2nd degree lacerations were the most prevalent


Subject(s)
Epidemiology , Pregnancy , Incidence , Prenatal Injuries/epidemiology , Prevalence , Birth Injuries/epidemiology , Birth Injuries/prevention & control
12.
Rev. AMRIGS ; 53(3): 226-230, jul.-set. 2009. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-566953

ABSTRACT

Introdução: As malformações congênitas são todas as anomalias funcionais ou estruturais do desenvolvimento fetal decorrentes de fatores originados anteriormente ao nascimento, de causas genética, ambiental ou desconhecida e estão relacionadas com elevada morbi-mortalidade perinatal. Objetivo: Identificar a prevalência das malformações congênitas e de aspectos maternos e perinatais relacionados às deformidades. Metodologia: Estudo transversal, do tipo caso-controle, dos nascimentos ocorridos no Hospital Geral da Universidade de Caxias do Sul, no período de 1998 a 2007. Os dados foram armazenados no SPSS, versão 16.0. Foram utilizados teste T de Student e o teste de Mann-Whitney, com nível de significância estatística p<0,05. Resultados: Dentre os 14.351 nascimentos foram identificados 247 casos (1,7%) de recém-nascidos portadores de algum tipo de malformação congênita: geniturinárias (n=55), associação de malformações (n=53), sistema músculo-esquelético (n=45), sistema nervoso central (n=43), gastrintestinais (n=29) e cardiovasculares (n=22). Idade materna, diabete melito, cor da pele, intervalo interpartal, paridade e ocorrência de ameaça de interrupção precoce da gestação não apresentaram associação significativa com as MCs citadas. Via de parto, peso do concepto no nascimento, ocorrência de PIG, necessidade de tratamento em ambiente de intensivismo neonatal, apresentação pélvica, idade gestacional média, natimortalidade, oligodrâmnio e polidrâmnio associaram-se significativamente à presença do defeito congênito (p<0,001). Conclusão: As malformações congênitas de maior prevalência foram geniturinária e associação de malformações. Esta última condição e as malformações do sistema nervoso central estiveram mais associadas ao óbito perinatal.


Introduction: Congenital malformations (CMs) are all the functional or structural abnormalities of the fetal growth, resulting from prenatal factors of genetic, environmental or idiopathic etiology, and they are associated with high perinatal morbidity and mortality rates. Aim: To identify the prevalence of congenital malformations and maternal and perinatal features related to deformities. Methods: This is a transversal, case-control study of the births occurring in the General Hospital of the University of Caxias do Sul from 1998 to 2007. The data were analyzed using software SPSS, 16.0. A statistical analysis was carried out using Student’s t-test and Mann-Whitney’s test with significance at p<0.05. Results: Among 14.351 births, 247 cases (1.7%) of newborns with some type of congenital malformation were identified as follows: genitourinary (n=55), combined malformations (n=53), musculoskeletal system (n=45), central nervous system (n=43), gastrointestinal (n=29), and cardiovascular (n=22) malformations. Maternal age, diabetes mellitus, skin color, interparturition interval, parity, and occurrence of threat of early interruption of gestation, were not significantly associated with the mentioned CMs. Delivery route, birth weight, occurrence of SGA, need for neonatal intensive care, breech presentation, mean gestational age, stillbirth rate,oligohydramnios and polyhydramnios were significantly associated with the presence of congenital defects (p<0.001). Conclusion: The congenital alformations of higher prevalence were the genitourinary and the combined malformations. The latter and the central nervous system malformations were more associated with perinatal death.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Congenital Abnormalities/diagnosis , Congenital Abnormalities/epidemiology , Congenital Abnormalities/etiology , Congenital Abnormalities/genetics , Congenital Abnormalities/mortality , Congenital Abnormalities/pathology , Cross-Sectional Studies , Perinatology/history , Perinatology/methods , Prenatal Care/methods
13.
Rev. AMRIGS ; 53(2): 150-155, abr.-jun. 2009. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-522358

ABSTRACT

Introdução: A gravidez gemelar, comparativamente à gestação única, está correlacionada a substancial incremento na morbidade materna e perinatal, o que a caracteriza como de alto risco. Objetivo: Analisar as características e os resultados perinatais das gestações gemelares ocorridas no período de 1998 a 2007. Metodologia: estudo transversal com delineamento caso-controle realizado no Hospital Geral/Fundação Universidade de Caxias do Sul. Em 14.633 nascimentos constataram-se 191 gestações bigemelares (1,3 por cento; 26,1/1.000 nascimentos) e duas gestações trigemelares (0,01 por cento; 0,4/1.000 nascimentos), que originaram 388 nascimentos (grupo Gemelar). Com vistas à análise estatística, foram selecionados três controles (n=1.164), correspondentes aos três partos únicos subseqüentes (grupo Único). Foram analisadas variáveis maternas e fetais. Foram utilizados o teste t de Student, o teste Mann Whitney e o teste qui-quadrado de Pearson ou Exato de Fisher. O nível de significância estatística considerado foi de 5 por cento (p<0,05). Resultados: A análise estatística evidenciou significância estatística (p<0,05) nas seguintes variáveis: apresentação pélvica do 1o gemelar, parto cesáreo, índice de Apgar no 1o e 5o minutos, idade gestacional, índice de natimortalidade e neomortalidade, necessidade de cuidados de intensivismo neonatal e peso fetal, trabalho de parto pré-termo, síndrome hipertensiva, ruptura prematura da membrana. Conclusão: A gravidez gemelar apresentou percentual compatível com os da literatura concernente, maior índice de complicações maternas e perinatais, caracterizando-se como uma gravidez de alto risco fetal, em virtude das taxas aumentadas de morbiletalidade perinatal.


Introduction: Twin pregnancy, as compared to singleton pregnancy, is correlated with a substantial increase in maternal and perinatal morbidity, which characterizes it as high risk. Aim: To analyze the characteristics and the perinatal results of twin gestations that occurred from 1998 to 2007. Methods: This is a transversal study with case-control design performed at the Hospital Geral/Fundação Universidade de Caxias do Sul. Among 14.633 births, 191 twin pregnancies (1.3 percent; 26.1/1.000 births) and two triplet pregnancies (0.01 percent; 0.4/1.000 nascimentos) were found, generating 388 births (gemelar group). For the statistical analysis, three controls were selected (n=1.164), corresponding to the three subsequent singleton births (singleton group). Maternal and fetal variables were assessed. Student’s t-test, Mann Whitney test, and the Peason’s or Fisher’s exact test were used. The level of statistical significance considered was 5 percent (p<0.05). Results: The statistical analysis showed statistical significance (p<0.05) in the following variables: pelvic presentation of the first twin, cesarean section, Apgar index in the 1st and 5th minute, gestational age, natal and neonatal mortality rate, need for neonatal intensive care, fetal weight, pre-term labor, hypertensive syndrome, premature rupture of membrane. Conclusion: The percentage of twin gestation was consistent with the related literature, with a higher risk of maternal and perinatal complications, characterizing it as a high risk pregnancy for the fetus in view of the increased rates of perinatal morbidity and mortality.


Subject(s)
Humans , Pregnancy , Adult , Pregnancy Complications/diagnosis , Pregnancy Complications/epidemiology , Pregnancy Complications/mortality , Pregnancy, Multiple , Pregnancy, High-Risk , Pregnancy Outcome , Pregnancy , Twins , Maternal Mortality , Stillbirth , Perinatology
14.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 28(4): 232-237, abr. 2006. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-447902

ABSTRACT

OBJETIVO: identificar fatores maternos e perinatais relacionados a fetos com peso igual ou maior do que 4.000 g no nascimento. MÉTODOS: estudo de corte transversal, de 411 casos consecutivos de macrossomia fetal, ocorridos no período de março de 1998 a março de 2005. Compararam-se os dados obtidos aos de 7.349 casos de fetos com peso entre 2.500 e 3.999 g ao nascimento, ocorridos no mesmo período. Foram analisadas variáveis maternas (idade, paridade, diabete melito, ocorrência de parto cesáreo, mecônio, desproporção feto-pélvica, principais indicações das cesáreas) e perinatais (ocorrência de tocotraumatismo, índice de Apgar inferior a sete no 1° e 5° minuto, natimortalidade, neomortalidade precoce, necessidade de internação na Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal). As avaliações estatísticas foram realizadas com o teste não paramétrico do chi2 com a correção de Yates e com o teste t de Student. Adotou-se o nível de significância de p<0,05. RESULTADOS: as diferenças entre os grupos foram consideradas estatisticamente significantes ao se analisarem a idade materna (p<0,05), paridade (p<0,05) e índice de Apgar menor que 7 no 1° minuto (p<0,05; OR=1,8; IC 95 por cento: 1,4-2,5) e 5° minuto (p<0,05; OR=2,3; IC 95 por cento: 1,3-4,1), diabete melito materno (p<0,05; OR=4,2; IC 95 por cento: 2,7-6,4), ocorrência de mecônio (p<0,05; OR=1,3; IC 95 por cento: 1,0-1,7), necessidade de cuidados intensivos neonatais (p<0,05; OR=2,0; IC 95 por cento: 1,5-2,7), neomortalidade precoce (p<0,05; OR=2,7; IC 95 por cento: 1,0-6,7), parto cesáreo (p<0,05; OR=2,03; IC 95 por cento: 1,6-2,5) e desproporção fetopélvica (p<0,05; OR=2,8; IC 95 por cento: 1,6-4,8), mas não quanto ao tocotraumatismo e à natimortalidade. No grupo de fetos macrossômicos, as principais indicações de operação cesariana foram a iteratividade (11,9 por cento) e a desproporção fetopélvica (8,6 por cento). No grupo controle as principais indicações foram a iteratividade (8,3 por cento)...


PURPOSE: to identify maternal and perinatal factors related to neonates with birthweight >4,000 g. METHODS: cross-section cohort study with 411 consecutive cases of fetal macrosomia (FM) which occurred from March 1998 to March 2005. Data were compared to 7,349 cases of fetal birthweight >2,500 and <3,999 g which occurred in the same period. Maternal variables (maternal age, parity, diabetes, previous cesarean section, meconium-stained amniotic fluid, cephalopelvic disproportion, main cesarean section indications) and perinatal variables (birth injury, <7 1-min and 5-min Apgar score, fetal and early neonatal mortality range, need of neonatal intensive care unit) were analyzed. For statistical analysis the chi2 test with Yates correction and Student's t test were used with the level of significance set at 5 percent. RESULTS: FM was significantly associated with older mothers, more parous and <7 1-min Apgar score (p<0.05; OR=1.8; 95 percent CI: 1,4-2.5) and <7 5-min Apgar score (p<0,05; OR=2.3; 95 percent CI: 1.3-4,1), diabetes mellitus (p<0.05; OR=4.2; 95 percent CI: 2.7-6.4), meconium-stained amniotic fluid (p<0.02; OR=1.3; 95 percent CI: 1.0-1.7), need of neonatal intensive care unit (p<0,05; OR=2.0; 95 percent CI: 1.5-2.7), early neonatal mortality (p<0,05; OR = 2.7; 95 percent CI: 1.0-6.7), cesarean section (p < 0.05; OR = 2.03; 95 percent CI: 1,6-2,5) and cephalopelvic disproportion (p < 0.05;OR = 2.8; 95 percent CI: 1.6-4,8). There was no statistical difference between birth injury and fetal mortality range. In the FM group the main cesarean section indications were repeat cesarean sections (11.9 percent) and cephalopelvic disproportion (8.6 percent); in the normal birthweight group, repeat cesareans (8.3 percent) and fetal distress during labor (3.9 percent). CONCLUSIONS: in spite of the characteristic limitations of a retrospective evaluation, the analysis demonstrated which complications were associated with large fetal size, being...


Subject(s)
Pregnancy , Humans , Female , Fetal Macrosomia , Fetal Mortality , Maternal Mortality , Morbidity Surveys , Retrospective Studies
15.
Rev. bras. saúde matern. infant ; 5(4): 463-469, out.-dez. 2005. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-428215

ABSTRACT

OBJETIVOS: conhecer as causas e variáveis relacionadas com o óbito de recém-nascidos (RN) de uma UTI neonatal de referência na região Sul do Brasil. MÉTODOS: estudo descritivo envolvendo 2.247 RN acompanhados até a alta. Foram analisadas variáveis maternas, do RN e variáveis da gestação, parto e atendimento. Foi utilizada a análise univariada e a regressão logística múltipla para relacionar as variáveis estudadas com o óbito. RESULTADOS: ocorreram 184 óbitos, com uma letalidade de 8,2 por cento. A mortalidade dos RN com peso < 1.500g foi de 29,3 por cento, sendo de 61,3 por cento abaixo de 1.000g e 5,6 por cento acima de 1.000g. Os RN com baixo peso e os prematuros apresentaram um risco de morrer quatro vezes maior do que os RN com peso >2.500g ou a termo. As variáveis relacionadas ao óbito foram o peso < 2.000 gramas, o Apgar no 5' < 4, a ausência de pré-natal, a necessidade de reanimação em sala de parto e a ventilação mecânica durante a internação. As principais causas básicas de óbito foram as malformações (25,6 por cento), hipertensão materna (17,9 por cento) e as infecções maternas (12,0 por cento). CONCLUSÕES: muitos óbitos ocorreram por falhas no atendimento da gestante e do RN, desafio que precisa ser enfrentado por neonatologistas, obstetras e o poder público.


Subject(s)
Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Humans , Infant Mortality , Infant, Low Birth Weight , Intensive Care Units, Neonatal , Prenatal Care , Hospitals, Public
16.
J. pediatr. (Rio J.) ; 75(3): 195-200, maio-jun. 1999. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-242807

ABSTRACT

Objetivo: Verificar se o escore de Apgar aliado ao pH do sangue de cordäo umbilical é suficiente para indicar qual o recém-nascido que desenvolverá comprometimento sistêmico. Métodos: Foi realizado um estudo envolvendo todos os recém-nascidos a termo, com escore de Apgar no 1§ e 5§ minutos < 7 e pH no sangue de cordäo umbilical < 7,20, nascidos no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, no período de março de 1995 a março de 1998. Foram coletadas amostras do sangue de cordäo, para realizaçäo de gasometria venosa de todos os pacientes. Os recém-nascidos foram separados em dois grupos: Grupo A co pH < 7,0; Grupo B co pH ò 7,0 e 7,20. Foram avaliados quanto à presença de hipertensäo pulmonar, insuficiência renal, síndrome da secreçäo inapropriada de hormônio antidiurético, cardiopatia isquêmica, convulsöes precoces, seqüelas neurológicas no momento da alta e óbito. Resultados: Dos 25 recém-nascidos, 12 formaram o Grupo A e 13, o Grupo B. Näo houve diferença significativa entre os grupos quanto ao tipo de parto, sexo, cor, e peso de nascimento. A idade gestacional foi menor no grupo B. Houve diferença significativa entre as médias do pH, pCO2 e EB do sangue de cordäo dos dois grupos (p<0,05). Houve uma associaçäo positiva entre o pH do sangue cordäo umbilical e o escore de Apgar. A única manifestaçäo clínica que apresentou diferença estatisticamente significativa foi a presença maior de seqüelas neurológicas no momento da alta no grupo A (p <0,05). Conclusäo: O escore de Apgar, mesmo aliado ao pH do sangue do cordäo, näo é adequado para indicar qual o recém-nascido com risco de comprometimento sistêmico


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Asphyxia Neonatorum/diagnosis , Fetal Blood , Hypoxia , Birth Weight , Gestational Age
17.
Rev. AMRIGS ; 38(4): 294-8, out.-dez. 1994. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-155215

ABSTRACT

Este estudo foi realizado com o objetivo de avaliar os fatores envolvidos na falha da anticoncepcao e gestacao na adolescencia. Durante seis meses foram entrevistadas 135 puerperas adolescentes internadas no Hospital de Clinicas de Porto Alegre. A idade media foi de 17,34 + - 1,44 anos. Em 79 pacientes (58,5 por cento ) a gravidez nao foi planejada; destas apenas 34 (43 por cento ) usavam algum metodo anticoncepcional no momento da concepcao. Houve associacao entre uso de metodo anticonceptivo e o fato de viver com o parceiro (p<0,01), apoio do parceiro para anticoncepcao (p<0,001) e orientacao medica para contracepcao (p<0,01). A gravidez nao planejada relacionada ao nao uso de anticoncepcao foi justificada como segue: pensava que nao iria engravidar (16,4 por cento ), pelos efeitos colaterais dos anticonceptivos (15,2 por cento ), adiamento do inicio da anticoncepcao (13,9 por cento ); e ao seu uso de maneira incorreta: descuido/esquecimento (30,4 por cento ), falta de conhecimento sobre o metodo (11,4 por cento ). Uma gestacao foi atribuida a falha do metodo. Faz-se necessaria uma melhor orientacao contraceptiva dos adolescentes pelos sistemas de educacao e saude


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adolescent , Pregnancy in Adolescence , Contraception
18.
Rev. AMRIGS ; 38(2): 101-3, abr.-jun. 1994. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-155172

ABSTRACT

As alteracoes hematologicas geradas pelo etanol devem-se a sua toxidade direta, tanto na medula ossea quanto nos elementos sanguineos perifericos, ou indireta, devido aos disturbios metabolicos. Atraves de um estudo transversal quantitativo retrospectivo sobre dados secundarios, com a medida dos elementos sanguineos em pacientes dependentes ou abusadores de alcool, verificou-se a prevalencia e a medida da magnitude ou grau das alteracoes no leucograma dos pacientes internados no Centro do Dependente Quimico (CDQUIM) de Porto Alegre. A amostra foi de 543 pacientes, sendo 504 homens (92,8 por cento ) e 39 mulheres (7,2 por cento ). Do total, 264 (48,6 por cento ) apresentaram alguma alteracao na serie leucocitaria. Nos leucocitos, o achado mais frequente foi monocitopenia (45,1 por cento ), seguido de linfopenia (15,1 por cento ) e neutrocitose (14,9 por cento ). Salienta-se a importancia de se conhecer estas alteracoes, para que o manejo do alcoolista seja mais adequado e preciso


Subject(s)
Humans , Adult , Alcoholism , Ethanol/adverse effects , Leukocytes/drug effects
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL